A violência contra a mulher é um dos temas de grande preocupação nacional, exigindo, para sua prevenção e enfrentamento, políticas e ações articuladas que visem atender a mulher na sua integralidade.
Nesse contexto, na manhã desta quarta-feira (27), aconteceu o “1º Encontro Intersetorial pelo fim da violência contra a mulher”. A reunião aconteceu no Plenário do Tribunal de Júri da Comarca de Juína e contou com a participação de diversos representantes de entidades públicas.
“Um dos objetivos desse encontro é iniciar a estruturação de um protocolo formalizado da rede de proteção e enfrentamento à violência contra a mulher. Pretendemos desenhar um fluxograma que visa facilitar esse processo de acolhimento e proteção à mulher vítima de violência doméstica”, explicou o Juiz de Direito, Dr. Wagner Dupim.
A secretária de saúde, Marcela Américo, explicou em sua fala, a importância de debater o assunto e falar sobre a prevenção, sendo esse assunto um dever do poder público e da sociedade.
“A secretaria de saúde, através de departamentos específicos, oferece apoio psicológico e psiquiátrico as vitimas de violência, mas queremos ir além, nós podemos unir setores e equipes e trabalhar em conjunto para prevenir e evitar a violência contras as mulheres, seja ela física, moral, sexual ou psicológica”, finalizou Marcela.
A Cabo PM Wanderléia Pereira da Silva, explicou que o índice de violência contra a mulher no município de Juína é alarmante, por isso a importância do fortalecimento dessa rede de apoio e enfrentamento à violência doméstica.
“A patrulha Maria da Penha atua na cidade há aproximadamente um ano e quatro meses, e durante esse tempo, percebemos que as vitimas precisavam de outros atendimentos. Por isso entendemos que necessitávamos fortalecer essa rede de apoio, pensando nisso, convocamos as entidades e parceiros que podem contribuir com ideias e serviços que visem um melhor atendimento as mulheres que são vítimas de violência”, finalizou Wanderléia Pereira.
Denúncias
A recomendação para as vítimas que estejam sofrendo agressões seja física, psicológica, ou de outras formas, é de que procurem a Polícia Militar pelo telefone 190, ou a Polícia Civil via 197 e busquem ajuda registrando um boletim de ocorrências e pedindo medidas protetivas que serão acompanhadas pela patrulha “Maria Da Penha”.