18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a data faz parte da campanha conhecida pela Flor Amarela, e tem como objetivo é potencializar as ações de conscientização que acontecem ao longo do ano.
O estado de Mato Grosso está em quinto lugar no ranking nacional de números de denúncias realizadas sobre abuso sexual infantil, somente em Juína, 83 atendimentos às vitimas foram realizados no último ano. Apesar na posição do ranking, o número de ocorrências está relacionado à conscientização, por parte da comunidade, sobre a importância em efetuar estas denúncias.
O Lançamento da Campanha de 2019 contou com a presença de toda a rede de proteção em Juína, o objetivo do evento foi envolver toda a rede de serviços enfatizando seu papel permanente na prevenção e intervenção com denúncias de qualquer suspeita de possíveis de caso de abuso e exploração sexual reforçando que “PROTEGER É COISA NOSSA” e que “CRIANÇA NÃO NAMORA NEM DE BRINCADEIRA", "A ideia é alertar pais, proferssores e a sociedade como um todo sobre os riscos de expôr as crianças a condutas próprias da idade adulta, especialmente, quando o assunto são as relações amoras, a fim de evitar consequências mais sérias, como a erotização precoce e o abuso infantil", explica a coordenadora do CRAS, Ana Paula Miranda.
Para o dia, também foi lançado o FLUXO DA REDE DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO ÀS CRIANÇAS E ADOLESCENTES VÍTIMAS DE ABUSO E EXPLORAÇÃOSEXUAL elucidando o papel do Conselho Tutelar frente à essas demandas. A coordenadora do CREAS, Thalita Fonseca, chama a atenção para a vigilância permanente “é preciso montar uma rede de proteção à criança – pais, escola e comunidade são essenciais nesse processo”.
O lançamento foi marcado pela ampla participação dos mais diversos segmentos, gerando um execelente debate que contribuirá para a redução dos casos de violação de direitos e aumento dos casos de denúncias.
18 de maio - instituído o Dia Nacional de Combate ao Abuso Sexual Contra Crianças em homenagem a menina Araceli Cabrera Crespo, de oito anos, que foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada no Espírito Santo, em 1973. No Brasil a data foi instituída a partir do ano de 2000.